terça-feira, 26 de março de 2013

Meninos Brincam com Meninos e Meninas Brincam com Meninas!


Sou do tempo em que meninos jogavam futebol, brincavam de "espadinhas" e de "polícia e ladrão". As meninas, por sua vez, se divertiam de "fazer comidinha", "mamãe e filhinha" e também de "casinha".

Interessantemente, nunca alguém precisou ensinar os meninos a chutarem uma bola. Não conheço um pai sequer que, quando o filho completou 10 passos sem tropeçar, colocou-o diante de um objeto redondo e pronunciou a sentença: "você tem que chutar - isso é coisa de homem". De igual modo, desconheço qualquer mãe que, quando a filha dava os primeiros pulos para enxergar o que estava cozinhando na panela, a colocou diante da mesma e disse: "você sempre deve brincar de fazer comida - isso é coisa de mulher".

Trago estes fatos à baila para demonstrar que é natural do homem e da mulher o brincar com coisas distintas - logo, com pessoas que façam a mesma "brincadeira". Não, não estou dizendo que um menino não possa brincar com sua irmã e com ela se divertir de "casinha" - eu mesmo, quando menor, eventualmente brincava com minha irmã. Todavia, o fato é que meninos não exercerão as mesmas funções que as meninas. De acordo com a Escritura, cada um dos sexos tem funções diferentes - o que não implica em inferioridade.

Vejamos:

a) homens devem sustentar a casa: "Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24). Este texto não ensina que a mulher não pode trabalhar, pois em Provérbios 31, o texto áureo sobre a mulher virtuosa, é retratado uma dama que trabalha - todavia, pode assim fazer desde que não interfira em suas obrigações primordiais (o que certamente será um grande desafio). Entretanto, este versículo de Gênesis nos mostra que o homem toma a posição de deixar de ser sustentado, para ser o sustentador. A obrigação de sustentar é do homem.

b) mulheres devem ser donas de casa e mãe de filhos: "As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada" (Tt 2.3-5). Como dito acima, é lícito à mulher o trabalho fora do lar. Todavia, sua primeira tarefa é ser boa dona de casa, amante de seu marido e filhos, "a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada".

Como já disse certo pregador, homem e mulher são como Rei e a Rainha de um império. Nenhum dos dois é "mais" do que outro. Para o bom funcionamento do "reino familiar", é preciso que pai e mãe tenham funções distintas - do contrário, reinará a anarquia.

Acontece, porém, como disse o apóstolo Paulo, "os dias são maus" (Ef 5.16). 

Vivemos em tempos onde meninos brincam com meninas. Novamente: não, não estou dizendo que o menino nunca possa brincar com sua irmã - não é este o ponto (assim como não estou afirmando que a irmãzinha não possa brincar de futebol com o irmão). A questão a ser levantada é sobre quais são os frutos destas brincadeiras a longo tempo. Quais as consequências dos meninos que são criados por suas tias e meninas que vivem sempre na companhia de meninos? Ilustro com um exemplo real.

Conheço uma jovem, hoje na faixa dos 23 anos, que cresceu brincando com meninos. Na época da escola estudávamos juntos. Era perceptível que ela tinha algo de "diferente". Andava diferente, falava diferente, comia diferente, seus passatempos eram diferentes. O tiro foi certo: virou lésbica. Por quê? A Bíblia é explícita em dizer que foi devido ao pecado, mas há que se pontuar a responsabilidade humana. Por onde andavam os pais da moça, impedindo-a de sempre andar com meninos? Por que a deixavam usar "calça larga", ter tênis de "skatista" e cada vez mais encurtar seu cabelo? Hoje, até onde sei, ela trabalha em um sinuca/bar.

É triste olharmos para muitos meninos - agora trazendo o outro ponto - e visualizar seus jeitos efeminados. Não quero dizer que o homem genuíno é aquele ser ogro, estúpido e "sem coração" - absolutamente. Todavia, andar feito uma bailarina não é algo digno de um moço que, se for alistado, servirá ao Exército Brasileiro. Em meu próprio Facebook há certo sujeito, crente, diga-se de passagem, que em todas as fotos que põe, está somente rodeado de meninas. 

Algo está errado.

Tendo estes breves pensamentos expostos, conclamo os pais, maridos, filhos, mães, esposas e filhas, para que lutem por uma sociedade segundo os princípios cristãos. Se seu filho está passando muito tempo com as amigas, converse com ele sobre isso e arranje meninos para que ele brinque não mais de "comidinha", mas sim de "guerrinha de água" ou saia correndo atrás de uma bola. Se sua filha tem pedido para brincar mais "pega ladrão" do que, "vamos brincar de casinha", ensine-a, com toda doçura que vocês, pais, possuem, a brincar de outras coisas. Não façam nada disso, porém, movidos por ódio. Façam, sim, movidos pela ordem da Palavra de Deus.

Vale lembrar, ademais, que nossa sociedade se perverte a cada dia. Caso os pais não pratiquem o ensino domiciliar, a escola ensinará aos filhos que meninos se beijarem é algo normal; que meninas usarem anticoncepcionais e se recusarem a ser boas donas de casa e mãe de filhos, é certamente aceitável.

Se isso acontecer, a "guerra pela educação" estará perdida e toda a sociedade, bem como a Igreja, sairá prejudicada.

3 comentários:

  1. Oi. Não concordo.
    Achei seu post muito legal até a primeira metade :) quando você diz dos lugares de cada um e como Deus criou e pensou em funções diferentes para homens e mulheres.

    Mas quando começou a falar de "menina rodeada por meninos = vai virar lésbica e ser machão", nossa... você pisou na jaca.

    Tenho dois irmãos mais novos, 11 primOs mais velhos. Minha infância inteira com minha prima (a única menina junto comigo) foi de brincar COM eles ou só entre nós duas. Mas quase sempre preferiamos brincar com ELES, porque a brincadeira fica bem mais divertida.
    Tipo, muito bobo você colocar assim... Não sei... muito errado, eu acho. Não somos lésbicas e não temos problema com nossa sexualidade por sabermos AINDA como andar de skate/patins, ou jogar bola e video game. Muito esteriótipo. Isso não nos torna menos meninas. Cuidado para não generalizar, acaba sendo meio tosco...

    Como futuros pais cristãos temos que criar nossos filhos no caminho do Senhor. Ponto. E essa criação, ao meu ver, não seria quebrada ou maculada por meus filhos quererem brincar de casinha, ou minhas filhas pedirem skates de natal. Isso é uma coisa muito pequena perto de uma vida de instrução no caminho do Senhor, devocionais, cultinhos domésticos, orações de pais por filhos(as)... essas coisas MUITO maiores que brincadeiras no quintal. ;)

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  2. Ridículo achar que as crianças não podem brincar com pesspas do genero oposto! Matéria sem sabedoria e sem lógica nenhuma! Os gostos e brincadeiras não definem oq a criança vai ser amanhã ou depois, e crianças não tem maldade!

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  3. Você é patético, simples e direto assim.
    Torço para um dia nunca precisar olhar pra trás e me lamentar pelas bostas que um dia postei em um site aleatório do Google. (cof cof)
    Os "valores cristãos imaculados" já morreram, aceita que dói menos.
    Sou atéia, e isso não faz de mim um monstro.
    Assim como brincar com determinados brinquedos não define o gênero, o caráter e o valor de uma pessoa, de uma criança.
    Nem toda mulher nasceu para casar, ser dona de casa, ter filhos e obedecer macho fazendo cara de paisagem.
    Nem todo homem nasceu para ser o "provedor", o machão imponente que cresce ouvindo que "homem não precisa aprender a fazer porra nenhuma na casa", por que quando casar vai ganhar uma segunda mãe, uma empregada, que, de quebra, também vai servir como incubadora e babá tempo integral para seus "queridos filhos".
    Você me enoja, me constrange, me comove.

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