segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quinto elemento constitutivo do culto público (parte 1): Administração dos Sacramentos (ceia do Senhor) - Sermão pregado dia 13.11.2011


Quinto elemento constitutivo do culto público (parte 1):
Administração dos Sacramentos (ceia do Senhor) -
Sermão pregado dia 13.11.2011

Amados irmãos, dando sequência à nossa série (clique aqui para ler as pregações anteriores), hoje veremos o que significa a Ceia do Senhor, quais são suas implicações e como ela deve ser administrada. Assim como os outros elementos constitutivos do culto público foram analisados, este também deve ser assim feito, pois muitos têm distorcido a palavra de Deus e tem transformado esses sublimes elementos em coisa qualquer, como se pouco ou até nenhum valor tivessem para nós.

Conforme temos visto, o Sola Scriptura é essencial para que entendamos a Bíblia como Deus requer. Certamente que isso não nos priva de erros, mas auxilia-nos na busca por uma reta doutrina e nos guia rumo à estatura do Senhor Jesus Cristo.

Quando falamos sobre sacramentos, devemos ter em mente que eles são uma expressão visível do poder de Deus. Sacramento é denominado assim porque diz respeito ao selo do Senhor estampado sobre os seus. Ao falarmos sobre sacramento, devemos ter em mente que eles não são a maneira como Deus salva o seu povo e nem os perdoa, mas sim que lhes confere graças a partir dessas feituras. Calvino explica da seguinte maneira: "O termo sacramento... abraça, de modo geral, a todos os sinais que Deus, em todos os tempos, outorgou aos homens, para que mais certos e seguros os tornasse quanto à veracidade de seus promessas. Esses sinais, com efeito, por vezes ele quis que subsistissem em coisas naturais, por vezes os exibiu em milagres. Concluímos, pois, que os sacramentos são verdadeiramente chamados testemunhos da graça de Deus, e, por assim dizer, selos de sua benevolência para conosco, os quais, ao nos selar, assim nos sustentam, nutrem, firma, aumentam a fé." [1]

No capítulo 29 da Confissão de Fé de Westminter, falando sobre a ceia do Senhor, lemos o seguinte:

I . Na noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus instituiu o sacramento do seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua Igreja até ao Fim do mundo, a fim de lembrar perpetuamente o sacrifício que em sua morte Ele fez de si mesmo; selar aos verdadeiros crentes os benefícios provenientes desse sacrifício para o seu nutrimento espiritual e crescimento nele e a sua obrigação de cumprir todos os seus deveres para com Ele; e ser um vínculo e penhor da sua comunhão com Ele e de uns com os outros, como membros do seu corpo místico. (1 Cor. 11:23-26, e 10: 16-17, 21, e 12:13).


A igreja cristã - desde os tempos antigos - tem sido ensinada pelo Senhor Jesus a realizar duas ordenanças: a ceia e o batismo do Senhor (hoje trataremos apenas da ceia). Quando falamos nesses dois elementos, é preciso entender que eles não são dois conselhos do Senhor (como se pudéssemos escolher praticar ou não), mas duas ordens para o crente, isto é: ser batizado e cear. Sobre esse último, lemos o seguinte:

"Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem" (1 Co 11:23-30).

De acordo com o que temos visto, o princípio regulador do culto não nos permite interpretar da maneira que quisermos as Escrituras, mas tão somente instrui-nos a buscar aplicar aquilo que vemos ser feito e/ou ensinado nas Sagradas Escrituras. Nesta conhecida passagem de 1 Coríntios, Paulo está diante da igreja mais bagunçada que já havia visitado (At 18). Os escritos de Paulo aos coríntios muitas vezes dão-nos a entender que ele estivesse escrevendo à ímpios, tamanha são as repreensões e admoestações que ele faz a eles. Diante desse quadro, Paulo lhes explica o que vem a significar a ceia do Senhor, qual a finalidade dessa ordenança e como deve ser feita.

1. O que significa a ceia do Senhor: "Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice" (vs. 26-28).

Como bem sabemos, todos os sacrifícios do Antigo Testamento apontavam para àquele que haveria de vir, isto é, o Cristo Jesus. Todo sangue, todo pão sem fermento, todo ritual, toda cerimônia, tudo era uma sombra do que haveria de vir e concretizar-se em Cristo Jesus. É por esse motivo que a ceia do Senhor não significa - como querem os romanistas - que Cristo esteja sendo crucificado a cada ceia, e sim que ela representa de maneira eficaz a morte de Cristo e nos transmite bênçãos sem fim, pois podemos ser herdeiros da salvação em Cristo Jesus.

O propósito da Ceia não é de saciar a fome dos crentes e nem reuni-los para uma festa, mas serve tão somente com o propósito de anunciar "a morte do Senhor, até que venha". A ceia do Senhor tem como objetivo fazer com que os crentes renovem - assim como devem fazer diariamente - seus votos para com o Senhor, mas não de modo ritualístico, e sim com profunda devoção de coração, buscando sempre avançar em santidade e piedade ao Senhor.

"Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor" - neste ponto, o apóstolo Paulo está a instruir os coríntios sobre o grandioso perigo que correm caso continuem a comer e beber do cálice do Senhor indignamente. Mas por que será que ele lhes diz isso? De acordo com o entendimento sobre salvação e regeneração, nenhum homem pode afirmar ser verdadeiramente salvo e continuar vivendo uma vida devassa e seguir os rumos desse mundo vil e pecador. Se assim é quanto à salvação, deduzimos que a ceia do Senhor é uma expressão visível daquilo que ele tem feito em seus e tão somente neles. Paulo está a dizer que os crentes devem compartilhar do pão e do vinho dignamente, isto é, com uma consciência - em primeiro lugar - de que são pecadores mas que também - em segundo lugar - estão arrependidos de seus pecados e notam um avançar na graça e na vida com Deus.

De acordo com o texto, entendemos que o crente não deve abster-se de tomar a ceia por sentir-se pecador - afinal, quem poderia ser encontrado em outro estado senão esse? - "Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice" (grifo meu). A instrução de Paulo é para que antes de tomar da Ceia, o crente examine-se e posteriormente coma do pão e beba do cálice, buscando reparar - sempre que possível - os danos feitos a outrem (ou a si mesmo) e resolver buscar com maior afinco à santidade de Deus. O auto-exame busca verificar se de fato estamos vivendo uma vida digna de nossa vocação (Ef 4.1) e se estamos trilhando o caminho posto pelo Senhor. O examinar-se a si mesmo não tem como finalidade única nos relembrar de que somos pecadores (embora isso faça parte do exame), mas sim levar-nos ao arrependimento e à fiel confissão diante do Senhor de que nada mais merecemos senão a morte eterna, e isso certamente deve nos guiar à mudança de vida e ao abandono de práticas contrárias à lei de Deus - embora já estejamos vivendo para tal fim.

A partir desse ponto, compreendemos que a Ceia do Senhor é o modo visível com que ele (o Senhor) comunica-se com seus filhos e os fortalece através dos elementos ali dispostos.

2. Qual a finalidade dessa ordenança: "Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem" (vs. 29,30).

Conforme Paulo explica para àquela igreja, a finalidade da Ceia é para a edificação dos crentes e não para sua maldição, contudo ele faz uma ressalva dizendo que muitas comem para sua própria condenação, pois não discernem - não compreendem, não se arrependem, não há contrição em seus corações - o corpo do Senhor. Agostinho expressou esse ponto da seguinte maneira: "Nós também recebemos hoje o alimento visível; mas uma coisa é o sacramento, outra o poder do sacramento. Por que é que muitos se aproximam do altar, e lhes serve de condenação o que ali recebem? Ora, inclusive o bocado do Senhor foi veneno para Judas, não porque recebeu o mal, mas porque sendo mau, recebem mal o bem". [2]

O que Agostinho nos diz é que não habita mal algum na ceia do Senhor, porém fazê-la de modo indigno, torna a pessoa culpável diante de Deus, pois em vez de anunciar "a morte do Senhor, até que venha", na verdade proclama para si a perdição, já que não vive segundo os padrões do evangelho, rejeitando assim a cruz e trazendo sobre si maior condenação. Assim como a santidade, a piedade, a oração, a comunhão, o ouvir e ler da palavra de Deus e todas as demais disciplinas espirituais contribuem para nosso crescimento em Cristo, do mesmo modo a Ceia foi estabelecida para que os crentes comunguem da esperança em Cristo Jesus e tornem viva a esperança da sua volta, anunciando a eles próprios e também a todos à sua volta a morte do Senhor até que ele venha.

3. Como deve ser feita: "Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim" (vs. 23-25).

Talvez aqui esteja o ponto mais controvertido dessa doutrina. Muitos homens têm se desviado da palavra de Deus e dado asas à imaginação mundana e assim perverteram o real sentido da Ceia do Senhor.

Para os romanistas, a Ceia do Senhor representa a transubstanciação dos alimentos, ou seja, no momento da Ceia os elementos tornam-se - literalmente - o corpo e sangue de Cristo. Para eles a ceia representa a morte - sim, toda missa é um novo sacrifício de Cristo pelo seu povo - incessante do Senhor por todo o mundo. Desde os tempos da reforma, os romanistas têm se negado ficarem com apenas o Sola Scriptura, o que os leva a afirmarem heresias dessa natureza.

Para os luteranos, a Ceia do Senhor representa a consubstanciação, isto é, o Senhor Jesus Cristo está em, sob e com os elementos ali apresentados. Para eles o pão e o vinho continuam sendo elementos naturais, mas  na hora da ceia, Jesus está verdadeiramente nos elementos, como se houvesse uma fusão entre Cristo e os elementos. Os luteranos acreditam que por Deus ser onipresente, ele também está ali representado nos elementos, não sendo os elementos, mas estando neles.

Para os reformados, a Ceia do Senhor não é nem transubstanciação nem consubstanciação, mas apenas "em memória", conforme falou nosso Senhor Jesus Cristo. O reformador Calvino expressou seu entendimento assim: "Que, pois, é um sacramento recebido à parte da fé, senão certíssima ruína da Igreja? Ora, como não se deve esperar nada daí fora da promessa, e como esta não menos ameaça aos incrédulos com ira, e que oferece graça aos fiéis, engana-se aquele que pensa que algo mais lhe é conferido pelos sacramentos além daquilo que a fé verdadeira recebe pela Palavra de Deus". [3]

O que Calvino estava dizendo era que na hora da Ceia não há nenhuma mutação dos elementos em si mesmos - ambos continuam tendo sua essência natural -, contudo, através da fé dada por Deus, os crentes podem desfrutar desse momento de comunhão com o Senhor, não porque os elementos em si sejam divinos ou santificados, mas sim porque a fé entende que os elementos representam e comunicam ao crente a morte de Cristo por todos os seus filhos.

Por fim, outro ponto importante que devemos nos ater é sobre os elementos dispostos da Ceia do Senhor.

De acordo com as Escrituras, devemos fazer tão somente aquilo que a palavra de Deus nos ordena e/ou nos ensina através de relatos bíblicos que visam instruir o povo de Deus a como viver diante do Senhor. Seguindo esse ponto, mister é notarmos que em momento algum a Bíblia fala sobre outro elemento na ceia do Senhor, isto é, não temos um versículo sequer que diga que em determinada região tomava-se água de coco e comia-se bolos de fubá e que isso era a ceia do Senhor. Olhemos o que o apóstolo Paulo nos fala:

"De sorte que, quando vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. Porque, comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e outro embriaga-se" (1 Co 11:20-21). Creio que muitos crentes sinceros tenham substituído o vinho pelo suco de uva com o intuito de amenizar os problemas alcoólicos que alguns irmãos poderiam ter, contudo essa atitude não tem respaldo bíblico, pois em que momento Paulo trata desse assunto, isto é, diante da embriaguez dos coríntios, quando é que vemos Paulo dizendo para substituir o vinho por algum suco? Paulo não troca os elementos, mas vai adiante e censura aqueles homens dizendo: "Não tendes porventura casas para comer e para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo" (1 Co 11:22). Certamente que ele não apenas os censurou, mas os admoestou para que compreendessem o que de fato representava aquele momento e então passassem a usufruir do mesmo como uma graça divina e não uma oportunidade para pecar.

A partir desse prisma, compreendemos que não é porque alguns irmãos têm dificuldade com bebidas alcoólicas que iremos substituir esse elemento. Se fosse assim, por que não eliminar o pão e trocar por uma bolacha de água e sal? Não estaríamos ajudando aqueles irmãos que não sabem cuidar do próprio corpo e estão muito além do peso? Ou ainda, por quê não substituímos a água do batismo por coca-cola, um suco ou ainda fazemos igual a certos homens contrários ao evangelho que batizaram pessoas por meio de uma descida em um tobogã num parque aquático? [4] Calvino foi sensato quando discorreu sobre esse quesito: "Mas, no que diz respeito ao rito externo da ação sacramental, que os fiéis o recebam à mão, ou não, ou o dividam entre si ou comam, um a um, o que lhes for dado; devolvam o cálice à mão do diácono, ou porventura o passem ao próximo; seja o pão fermentado ou ázimo; o vinho vermelho ou branco; nada importa. Essas coisas são indiferentes e deixadas à livre decisão da Igreja.". [5]

O que Calvino tinha em mente não era a total liberdade para se trocar os alimentos da ceia, mas que se fizesse de maneira conveniente aos irmãos da igreja, ou seja, não há uma marca correta para ser comprada com relação ao vinho nem ao pão. Se assim fosse, qual seria a vinícola eleita? Pão com ou sem fermento? Se fermentado, poderia ser comprado em uma padaria ou seria melhor que os diáconos o fizessem? Também com relação à prudência precisamos notar qual a quantidade adequada para os membros beberem e comerem. Certamente que não devemos estimular altas doses do vinho, haja vista muitos problemas decorrentes disso, como por exemplo a necessidade de muitos dirigirem na volta para casa e ainda algumas pessoas que tomam determinados remédios. Creio que não nos é mais necessário alongar nesse ponto, porém é preciso que compreendamos que os elementos da ceia são vinho e pão, pois assim foi designado pelo Senhor e seguido por sua Igreja.

Que o Senhor nos dê novo ânimo a fim de revigorar-nos a fé em sua Santa e Fiel palavra. Que não abafemos tão grande sacramento e nem o tratemos com desdém, mas que busquemos nos conformar à palavra Deus, a única esperança para todo aquele que n'Ele crê.

Amém.

Notas:
[1]: CALVINO, João - As Institutas, Edição Clássica, Volume 4. Editora Cultura Cristã - páginas . 273 e 284.
[2]: Ibid, citado nas páginas 280 e 281.
[3]: Ibid, página 280.
[4]: Clique aqui para ver o lamentável vídeo.
[5]: CALVINO, João - As Institutas, Edição Clássica, Volume 4. Editora Cultura Cristã - página 394 - Para um melhor entendimento desse assunto recomendo a leitura total dos capítulos concernentes aos sacramentos.

2 comentários:

  1. Filipe,

    sobre o seu questionamento lá no meu blog, "Grande Jorge! Devido à boa propaganda que fazem da ACF, estou pensando em aderir a ela. Segundo suas pesquisas, essa seria a melhor tradução que temos em português? Se possível, me responda no meu blog. Abraços!", respondo:

    Meu irmão, fio-me na história, em 2.000 anos que o Texto Majoritário foi "majoritariamente" utilizado pela igreja; fio-me no testemunho dos reformadores que, todos, sem exceção, se utilizaram do T.M [desde Wycliff, passando por Lutero, Calvino, Zwíglio, etc]; fio-me na palavra que diz que Deus a preservaria e de que ela é eterna; fio-me no fato de que o T.C., tão cultuado hoje em dia, não existia para igreja até pouco mais de 100 anos; então, não posso sugerir outra coisa que não seja a tradução a partir do T.M., e, no Brasil, a única que se baseia completamente no T.M., 100%, é a A.C.F.; o que não impede as pessoas de utilizarem a R.C. e até mesmo a R.A., que tem os malditos "colchetes" que nada mais é do que uma advertência de que aquele texto não está presente nos "melhores textos em grego" [veja a desqualificação da palavra ao defini-la como "melhores", não perfeitos e santos].

    Como disse, em nossa igreja a maioria utiliza a ACF, mas há irmãos que têm a R.C. e um que tem a R.A. [a qual é parcialmente traduzida do T.M, e em menor escala do T.C.].

    Além de tudo isso, fico com a palavra do pr. Paulo Anglada, um estudioso da área, presbiteriano, e que parece ser voz única entre os acadêmicos reformados brasileiros, pois ele não vê a tão decantada superioridade do T.C.; a qual, na verdade, se estabelece apenas e tão somente por um único princípio, o das cópias estarem mais próximas dos eventos narrados no NT, o que, convenhamos, é um método completamente sem pé nem cabeça, um ardil, diria, para fazer presas fáceis.

    Em linhas gerais, seria isso.

    Grande abraço!

    Cristo o abençoe!

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  2. Gostaria de saber se por motivos de saúde me é lícito me abster de algum ou dos dois elementos da Ceia.

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